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Vacina contra dengue tem 61% de eficácia


Data de publicação: 4 de novembro de 2014

O maior estudo de uma vacina contra a dengue, conduzido no Brasil e em outros quatro países da América Latina, apontou que a imunização, em fase final de testes, tem 60,8% de eficácia.
 
O resultado foi publicado na segunda-feira (3) no periódico "New England Journal of Medicine" e apresentado no encontro da Sociedade Americana de Medicina Tropical e Higiene, em Nova Orleans. A Sanofi Pasteur, que desenvolveu a vacina, pretende comerciá-la já em 2015.
 
Este é o melhor resultado de uma imunização contra a dengue já obtido. Outros estudos com a mesma vacina feitos na Ásia haviam apontado eficácia de 30% a 56,6%.
A taxa de sucesso, porém, ainda desperta dúvidas quando comparada à de outras vacinas, como de febre amarela, cuja eficácia supera 90%.
 
O estudo de fase 3 (último antes da aprovação por uma agência reguladora) envolveu mais de 20 mil crianças e jovens de 9 a 16 anos em cinco países: Brasil, Colômbia, México, Honduras e Porto Rico.
 
A vacina foi oferecida em três doses, com intervalo de seis meses. Os participantes foram seguidos por dois anos.
 
A eficácia geral foi de 60,8%, mas variou conforme o sorotipo e o país. A proteção foi maior para os sorotipos 3 (74%) e 4 (77,7%) e menor para os sorotipos 1 (50,3%) e 2 (42,3%).
 
Para Esper Kallás, infectologista da USP que participa dos testes de uma vacina nacional contra a dengue, do Instituto Butantan, o produto da Sanofi Pasteur tem eficácia de baixa a moderada.
 
Ele destaca que a proteção foi maior (83,7%) entre os que já eram imunes a um ou mais sorotipos da dengue. A proteção entre soronegativos foi de 43,2%. "É um dado preocupante para a população que nunca teve dengue. A vacina parece depender de uma imunidade prévia e funcionar como um reforço."
 
Segundo o infectologista Artur Timerman, a vacina poderia levar o organismo a agir como se já tivesse contraído a doença, mas sem proteger totalmente contra ela. Isso poderia levar a infecções primárias tão graves quanto costumam ser as secundárias.
Sheila Homsani, gerente do departamento médico da Sanofi Pasteur, afirma que esse é um risco teórico que não foi comprovado no estudo, já que houve apenas um caso de dengue severa no grupo que tomou a vacina, contra 11 casos no grupo placebo.
 
No Brasil, a proteção foi de 77,5% entre os participantes que tomaram ao menos uma injeção. A fabricante não informou a taxa entre os que tomaram as três doses nem a proteção por sorotipo no país.
 
Durante o estudo, o sorotipo que mais circulou no país foi o 4, para o qual a eficácia da vacina é maior. No México, onde circularam os tipos 1 e 2, a eficácia foi de 31,3%.
 
Fonte: CFF / Folha de S. Paulo

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