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A Relação da Feminilidade com as pílulas


Data de publicação: 21 de março de 2013

A relação das mulheres com as pílulas – não apenas as anticoncepcionais – começa desde muito cedo, assim como a automedicação sem indicação médica. Com o início da puberdade, quando surgem as dores relacionadas à cólica e à tensão pré-menstrual, seguem-se as indicações informais de remédios contra as cólicas e anticoncepcionais.

Esse boca-a-boca preocupa os médicos, especialmente quando os remédios agem sobre os hormônios. Um exemplo foram os recentes casos de trombose em pacientes que tomavam o anticoncepcional Diane 35. Foram registrados 125 casos e quatro mortes na França, o que levou à proibição desta pílula. Porém, muitas mulheres com casos de trombose na família seguem tomando remédios com estrogênio sintético por conta própria, sem consultar um especialista.

Mas as pílulas não param por aí. A partir da juventude, os remédios emagrecedores se somam aos anticoncepcionais e acabam sendo companhia frequente entre aquelas que buscam atalhos para atingir o peso que consideram ideal, deixando de lado os cuidados com a saúde.
O uso contínuo desses emagrecedores, segundo estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária de 2012, não é indicado, mas é feito por 79% dos usuários desses remédios. Os especialistas apontam que até o uso de diuréticos deve ser monitorado por profissionais.

Depois, já mais maduras, entram na vida das mulheres os antidepressivos, especialmente para combater a insônia, o que faz delas as maiores usuárias desses medicamentos no país. Por vezes médicos especialistas não psiquiatras diagnosticam essas pacientes com problemas de saúde mental e receitam remédios, em muitas ocasiões sem um acompanhamento integral.


Preocupação com a saúde

Para os especialistas em saúde feminina, além das alterações causadas pelas variações do ciclo hormonal, a alta medicalização das mulheres também ocorre por elas serem mais preocupadas com a saúde e buscarem ajuda com frequência. “Elas costumam relatar todas as queixas e ser mais detalhistas ao comunicar os sintomas do que os homens”, explica o diretor do programa de Saúde Mental da Mulher da Universidade de São Paulo, Joel Rennó Junior.
Saber mais sobre o ciclo hormonal e os problemas que afetam a vida das mulheres pode ajudar a evitar a automedicação e a diminuir a possibilidade de que essas situações se tornem crônicas ou causem o inverso do que se busca. Em 2010, mais de 14 mil mulheres so­­freram intoxicações por remédios, segundo o relatório do Sistema Nacio­nal de Informações Toxico Farma­cológicas da Fundação Oswaldo Cruz. Na Região Sul, foram quase 4 mil casos.
 
Confira na íntegra a matéria publicada pelo Site Gazeta do Povo, no dia 21 de março de 2013.
 

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