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Orientação ao farmacêutico - Esclarecimentos sobre vacinas contra a COVID-19


Fonte: CIM/CRF-PR
Data de publicação: 18 de abril de 2023

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Circulam boatos de que a Anvisa teria desautorizado o uso das vacinas contra a COVID-19 que utilizam tecnologia de vetor viral (AstraZeneca e Janssen).

A afirmação é falsa, pois essas vacinas continuam em uso no país. A informação correta é que, por meio da Nota Técnica 393/2022, o Ministério da Saúde (MS) publicou recomendações sobre o uso de vacinas de vetor viral.  

 

Eventos adversos raros

 

                Com a vacinação em larga escala a partir de 2021, começaram a surgir relatos de casos de síndrome de trombose com trombocitopenia em pessoas que receberam as vacinas de vetor viral.

                A forma mais reportada foi a trombose de seio venoso cerebral, mas também há relatos de trombose de veias intrabdominais, tromboembolismo pulmonar e tromboses arteriais.

                Os eventos ocorreram mais comumente entre quatro e 30 dias após a vacinação e sua incidência variou entre os países, com estimativas de 0,2 a 3,8 casos/100 mil doses aplicadas.

                Também foi observado um aparente maior risco em pessoas com menos de 40 anos de idade.

 

Evolução do perfil benefício x risco

 

                No cenário inicial da pandemia no Brasil, quando havia elevada morbidade e mortalidade, a relação benefício x risco demonstrou-se extremamente favorável à vacinação.

                A estimativa é que entre 300 mil e 800 mil vidas tenham sido salvas pela vacinação apenas no primeiro ano da campanha.

                No entanto, com a evolução do perfil epidemiológico, com queda progressiva nas internações e óbitos, a elevada cobertura vacinal na população adulta e a disponibilidade de vacinas de diferentes fabricantes, o MS atualizou as recomendações para melhor adequação da relação entre benefício e risco face à possibilidade dos eventos adversos raríssimos mencionados.

 

Recomendações

 

                Considerando o cenário atual da doença e a ocorrência de eventos adversos raros, o MS passou a recomendar que:

  • As vacinas de vetor viral estão indicadas para uso na população a partir de 40 anos;
  • Indivíduos entre 18 e 39 anos devem receber, preferencialmente, vacinas que utilizam a tecnologia de RNA mensageiro. No entanto, em locais de difícil acesso ou na indisponibilidade destas vacinas, poderão ser utilizadas as de vetor viral.

 

Fundação Oswaldo Cruz

 

                Em um comunicado, a Fiocruz informou que:

  • A vacina produzida pela instituição não foi desautorizada ou descontinuada no país;
  • A vacina continua sendo considerada segura e eficaz pelo MS e pela Anvisa, além de recomendada pela Organização Mundial da Saúde para pessoas acima de 18 anos;
  • O acordo de cooperação técnica com o MS para a produção de insumos, incluindo a vacina AstraZeneca, segue vigente;
  • Em razão do cenário epidemiológico e da quantidade de imunizantes disponíveis, há um contexto de baixa demanda, o que levou a uma readequação da produção;
  • Permanece com ampla capacidade de produção e poderá retomar o escalonamento quando demandada.

 

Anvisa

 

Em nota, a agência esclareceu que:

  • Nenhuma das vacinas contra a COVID-19 aprovadas foi proibida ou desautorizada;
  • Seus benefícios superam em muito os riscos potenciais;
  • Todas as vacinas aprovadas tiveram sua eficácia e segurança comprovadas;
  • É normal que algumas vacinas de primeira geração sejam substituídas por outras, como acontece com outros imunizantes atualizados regularmente;
  • É sua responsabilidade monitorar os eventos relacionados ao uso das vacinas;
  • Solicitou, em abril de 2021, alteração na bula da vacina da AstraZeneca/Fiocruz, que atualmente conta com informações sobre possíveis eventos tromboembólicos com trombocitopenia.

 

 

Referências

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Anvisa: vacinas contra Covid-19. Disponível em: <www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2023/nota-anvisa-vacinas-contra-covid-19>. Acesso em 17 abr. 2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Técnica no 393/2022-CGPNI/DEIDT/SVS/MS. Disponível em: <www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/notas-tecnicas/2022/nota-tecnica-no-393-2022-cgpni-deidt-svs-ms/view>. Acesso em 17 abr. 2023.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Fiocruz esclarece sobre vacina Covid-19. Disponível em: <https://portal.fiocruz.br/noticia/fiocruz-esclarece-sobre-vacina-covid-19>. Acesso em 17 abr. 2023.


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